sábado, 17 de março de 2012

Quando Somos Manipulados

 
Por Liszt Rangel
"Compre baton, compre baton, seu filho merece baton!" Parece uma viagem no tempo que tento fazer, mas quem viveu na década de 80 e não se lembra de comerciais na TV como este? E aquele que dizia: “Não esqueça a minha calói”, ou então, “um beijinho por um danoninho”... tudo nos parecia tão inocente, bem como a rainha dos baixinhos com suas mini-saias e suas paquitas, todas loiras e sensuais, cercadas de crianças e que deixaram, como herança brasileira para as décadas de 90 e para este início de século, os chamados filhos órfãos de pais vivos, que são aqueles garotos e garotas que resolveram levar a sério a brincadeira do estica e puxa e se tornaram muito instruídos com as músicas baianas, cantando: Aê-Aê-Aê-Aê, êêêê, ôôôô, ou ainda: "delícia, delícia..." Sem deixarmos de lembrar que em 2010 a música rebolation foi eleita a melhor num certo programa de domingo à tarde.

O processo vai ainda mais ao passado. Desde a época do Sr. Walt Disney, aquele velhinho com cara de bonzinho que resolveu dar uma reviravolta hollywoodiana nos contos de fada, oriundos em sua maioria de cada país do Velho Continente e que receberam uma nova versão que deturpou, inclusive, o caráter original e cultural deles. Como a sociedade norte-americana era muito fechada no seu egocentrismo ufanista e religioso-ortodoxo, o acesso da TV às crianças e à molecada adolescente não era fácil, pois a vigilância e o controle eram exercidos rigorosamente dentro dos lares, que ao mesmo tempo tentavam manter a cultura de George Washington de filhos gentis, inteligentes, bem educados que só sairiam de casa para defender a pátria.

Como não dava para retirar as crianças de casa, Disney, criou uma turminha que poderia fazer a maior farra, incutir novos valores e o principal: sem sair do lar, pois esta turma da pesada não tinha família. Pois é... é verdade! Você já ouviu falar da mãe do Pato Donald? E do Mickey? E do Pateta? E quem é o pai do mau caráter do Pica-Pau? E do Papa-Léguas? Sem esquecermos de Faísca e Fumaça, Tico e Teco, pois estas duplas eram feitas de irmãos que brigavam como quase todos os irmãos, mas aprontavam juntos e estavam unidos para combater sempre alguém que tentasse mudar as suas escolhas.

No tocante a influência da mídia, em especial, da propaganda, tanto adultos quanto crianças tornam-se público-alvo. Muitos acreditam que Rodrigo Lombardi além de fazer mágicas em O ASTRO, usa havaianas, porque “todo mundo usa”! E lá vamos nós de havaianas para o shopping, para o banco, para o batizado, para o casamento...

Em relação aos pequenos, o assédio, por exemplo, da Barbie, não fica muito atrás.
O jornalista, Flávio Paiva no documentário Criança, a Alma do Negócio, chama atenção quando diz: “ninguém é mãe da Barbie”, ou seja, a boneca que já está uma cinquentona não inspira a maternidade tão necessária na formação de uma menina e a danada da loira ainda faz jogging, é atriz de cinema, vai ao salão, ou melhor, tem um salão próprio para ela e depois vem aquela enxurrada de coisas que só aquela magricela tem e que o pai ou a mãe de qualquer criança será conduzido pelo desejo operado e induzido através da propaganda, a comprar: a casa da Barbie, o carro da Barbie, o pet-shop da Barbie, a bicicleta da Barbie e finalmente, o namorado da Barbie, o Bob.

O assunto é sério e dá muita dor de cabeça aos pais e responsáveis. E mais séria ainda é a postura dos pais e depois, dos órgãos competentes que deveriam observar com mais cuidado este processo de coisificação que o ser humano, mesmo ainda na infância, vem sofrendo. Há propaganda com crianças ligadas a Banco, propaganda de celular, ou então, segurando o cartão de crédito do pai e indo para o ataque às prateleiras que estão, “coincidentemente”, ao alcance delas.

O código de defesa do consumidor não é um livro de biblioteca, é um manual de uso necessário na defesa conscienciosa de nossa vida e dos direitos que temos. No capítulo III que trata Dos Direitos Básicos do Consumidor, no artigo 6º, item IV, está expressamente declarado que deve haver "a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos, desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;" sendo assim, já existe um dispositivo legal que pode amparar e proteger o consumidor de tornar-se uma marionete nas mãos das propagandas e da grande mídia.

A saudade de me sentir humanamente real e ao mesmo tempo, ignorante em minha inocência é tão grande, que até me sinto um extraterrestre para aqueles que nem sequer conseguem ter saudade de algo! Falo por aqueles da minha geração, "de perdidos no espaço", de "star wars", "durango kid" a estes que compõem a geração líquida, em que tudo é fluido, virtual, temporário e perde logo a graça da novidade. Recentemente em Londres, um indivíduo abriu um petshop que aluga cachorros e outros animaizinhos, pois constatou-se que as crianças compravam um bichinho de estimação e em uma semana diziam aos pais que estavam enjoadas dele e isto levou a um aumento de animais nas ruas. A mesma facilidade de se trocar de celular, de um x2, para um c3, c4, c5, galaxi, tablets, iphone 5, agora se estende ao afeto básico de uma criança que não consegue se vincular nem mesmo a um animal.

E a saudade dos amigos de infância em que juntos, subíamos nas mangueiras, quebrávamos o braço, empinávamos pipa, jogávamos peão, bola de gude, ou quando arrebentávamos a vidraça de alguém com a bola de futebol? Tínhamos tão poucos amigos e éramos tão felizes no pouco! Agora temos 1.800 no facebook, e não conhecemos nem 10% deles e ainda achamos que são nossos amigos! Nunca comeram nem uma manga verde com sal ao nosso lado, nem corremos juntos, fugindo de um cachorro louco na rua!

Não tenho saudade das bonecas de pano, até porque não brincava com elas, mas dos carros e caminhões de lata, bem como das bolas de futebol de botão, feitas de miolo de pão. O pão nem miolo tem mais, é só bromato...

E por falar em miolo, quem os tem hoje em dia?

E ser livre... e voar. Cleidinha, a princesa cativa que se libertou

Feliz daquele que derrama lágrimas de saudade por um amigo que parte. É a prova de que já saiu do estágio animalizado. É o exercício de sentimentos nobres: Gratidão, afeto, amizade sincera. Espírita não chora? Que conversa é essa? Sou espírita, convicta da imortalidade da alma e choro a partida de minha amiga Cleide, quantas vezes lembrar do seu sorriso e de sua lição de vida! Choro de alegria pela liberdade que ela está vivenciando neste momento. Liberdade que jamais sentiremos, enquanto estivermos aqui, cativos. Tenho inúmeros motivos nobres que me fazem chorar. Respeitemos os que choram de tristeza. Cada um sabe de si. 

JESUS - ESTRELA DE PRIMEIRA GRANDEZA

Aqueles dias eram semelhantes aos atuais.Os valores éticos encontravam-se pervertidos pelo poder temporal dos dominadores transitórios do mundo.A sociedade estorcegava nas aflições decorrentes da prepotência de uns, da perversidade de outros, da ignorância da grande maioria.Louvava-se a força em detrimento da razão.Cantavam-se hinos à glória terrestre com desprezo pelos códigos morais propiciadores de dignidade.As criaturas submetiam-se às injunções das circunstâncias, tentando sobreviver à tirania dos governantes que mudavam de nome e prosseguiam com as mesmas crueldades.Saía-se de um para outro regime de ignomínia e insânia com a mesma naturalidade.Tudo era lícito, desde que apoiado na governança arbitrária que se impunha.O monstro das guerras contínuas devorava os povos mais fracos, que eram submetidos à escravidão e à morte.A traição e a infância davam-se as mãos em festival de hediondez.Embora Roma homenageasse os artistas, os poetas, os filósofos que iluminavam o século de otaviano, prestigiava com destaque os espetáculos sórdidos a que se atiravam o patriciado e o povo sedentos de prazer e de loucuras.Os seus domínios estendiam-se por quase todo o mundo conhecido, embora temida e detestada.As suas legiões estavam assentadas nas mais diferentes regiões da Terra, esmagando vidas e destruindo esperanças.O Sol nunca brilhava no planeta sem que estivesse iluminando uma possessão do império invencível.Havia grandeza em toda parte e miséria abundante ao seu lado, competindo vergonhosamente.                                         

Mas hoje também é assim.As glórias da inteligência e do conhecimento, da ciência e da tecnologia confraternizam com a decadência da moral e dos valores de enobrecimento humano.O terrorismo e a guerra encontram-se por toda parte, destruindo vidas e civilizações.O Planeta aquecido e desrespeitado agoniza, experimentando a própria destruição imposta pelos seus habitantes insensatos, embora poderosos...Os idealistas que amam e os apóstolos do Bem que trabalham pela renovação da sociedade, quando não desconsiderados, são ditos por dementes e alucinados.Enquanto isso, a soberba, a mediocridade, a astúcia tomam conta das multidões que desvairam, impondo os seus códigos de valores perversos que logo são aceitos pelas legiões de criaturas sem norte, destituídas de consciência moral.Há também, é certo, almas grandiosas que lutam com acendrado amor e sacrifício, a fim de modificar as ocorrências danosas, tentando implantar novos significados psicológicos direcionados à felicidade, mas que são insuficientes para vencer os múltiplos segmentos da sociedade em desconserto.Admira-se o Bem, mas pratica-se o Mal.Preconiza-se a saúde e estabelecem-se programas de desequilíbrio emocional, geradores das doenças de vário porte.O futuro glorioso, decantado pelas conquistas invulgares da modernidade, está sombreado pelo medo, aturdido pela ansiedade e caracterizado pela solidão dos indivíduos que constituem a mole humana.Naqueles dias difíceis, na Palestina sofrida e submetida às paixões de César e aos caprichos de Herodes, o Grande, nasceu Jesus.Estrela de Primeira Grandeza que é, Jesus surgiu na noite das estúpidas e escuras ambições dos povos, para iluminar as consciências e despertar os sentimentos de humildade, como dádiva de Deus respondendo às súplicas dos humilhados e esquecidos.Passaram-se os tempos, foram sucedidos os criminosos de então por outros não menos odientos e, apesar disso, Sua luminosidade permanece até hoje.                                              

É certo que outros homens e mulheres, tão infelizes quanto aqueles do Seu tempo, procuraram dominar o mundo utilizando-se da Sua claridade, mas, desequilibrados, produziram mais trevas e aumentaram os volumes de dor.O carro inexorável do Tempo continuou a sua marcha, avançando na direção de outros períodos, enquanto os apaniguados do Mal, que se apresentaram nos espetáculos de luz, sucumbiram, vencidos pelos tormentos que escondiam nos tecidos da própria crueldade.Ainda reina muita sombra na Terra. Mas amanhece dia novo.A grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração, embora ainda assinale a presença do sofrimento e da desordem, do desrespeito pela vida e pela mãe-Terra, caracteriza a chegada de uma Nova Era, impossível de ser detida.O Bem triunfará, sem qualquer dúvida, sobre o Mal.A verdade vencerá a mentira onde quer que se homizie.A vida sobrepõe-se à morte, e a espiritualidade, por fim, reinará entre todos.                         
 
Conforme sucedeu naqueles dias, Jesus encontra-se novamente entre as Suas criaturas, repetindo a sinfonia das bem-aventuranças, conclamando as massas ao despertamento, antes que se agravem as circunstâncias e ocorrências não desejadas.O Consolador que Ele prometera já veio e vence, com segurança, as barreiras impostas pela tirania e pelos indivíduos orgulhosos, vazios de sentimentos nobres , conquistando os corações e oferecendo-lhes esperanças de alegrias infindas.Travam-se lutas acerbas em toda parte.Os argonautas do amor nada temem e multiplicam-se sob a inspiração do Mestre, avançando, estóicos, no cumprimento do dever: renovar a humanidade através da própria transformação moral, que a todos permite neles ver a mensagem luminosa.Sem dúvida, ainda predominam as trevas ameaçadoras, que a Estrela de Primeira Grandeza vem iluindo de maneira compassiva e misericordiosa.                                  *
Faze a tua parte, sem preocupação com o trabalho dos outros.Desincumbe-te do teu dever ante a consciência, servindo ao Consolador, mesmo que te encontres incompreendido e crucificado nas traves invisíveis da perversidade dos áulicos do egoísmo e dos seus servos.No próximo Natal entoa o teu hino de amor, ajudando o teu próximo, em memória da Estrela que veio à Terra, para que não mais permaneça a sombra.Será ideal que todos os dias da tua vida sejam uma homenagem ao Aniversariante esquecido, mas triunfante da maldade humana e da morte que lhe foi imposta, demonstrando que Ele prossegue contigo edificando o mundo melhor, sem excluídos nem abandonados à própria sorte, porque estará com eles, por teu intermédio, amando-os com enternecimento e carinho.


(Joanna de Ângelis, por Divaldo Franco, livro Libertação do Sofrimento, Cap. 10)

10 MANDAMENTOS PARA FAZER DO SEU FILHO UM DELINQUENTE

Como criar um delinquente
Verdadeiro apelo elaborado pelo Departamento da Polícia de Houston, no Texas – EUA:
10 mandamentospara fazer do seu filho um delinquente
1. Comece na infância a dar ao seu filho tudo o que ele quiser. Assim quando ele crescer, acreditará que o mundo tem a obrigação de lhe dar tudo o que deseja…
 2. Quando ele disser nomes feios, ache graça. Isso fará considerar-se interessante.
3. Nunca lhe dê qualquer orientação religiosa. Espere até que ele chegue aos 21 anos e decida por si mesmo.
4. Apanhe tudo o que ele deixar abandonado: livros, sapatos, roupas. Faça tudo para ele, para que aprenda a arremessar aos outros toda a responsabilidade.
5. Discuta com frequência na presença dele. Assim não ficará muito chocado quando o lar se desfizer mais tarde.
6. Dê-lhe todo o dinheiro que ele quiser. Nunca o deixe ganhar seu próprio dinheiro. Porque terá ele de passar pelas mesmas dificuldades que você passou?
7. Satisfaça todos os seus desejos de alimentação, bebida e conforto. Negar pode acarretar frustrações prejudiciais.
8. Tome o partido dele contra vizinhos, professores, policias. Todos têm má vontade para com seu filho.
9. Quando ele se meter em alguma encrenca séria, dê esta desculpa: nunca consegui dominá-lo.
10. Prepare-se para uma vida de desgosto. É o seu merecido destino.

UMA ONDA SOBRE O JAPÃO

natal, 11 de março de 2011
Refletindo a respeito da tragédia que está ocorrendo no Japão, fico tentando compreender o porque de tudo isso.
Ouvi algumas pessoas falarem em castigo divino, ou coisas desse tipo, pelo fato de o Japão ter se desenvolvido muito tecnologicamente, os japoneses só pensarem em estudo, trabalho não se lembram muito de Deus.
Como não creio que Deus seja orgulhoso e fique bravo porque as pessoas não estão lembrando Dele eu descarto essa hipótese. 
Nada é por acaso nesta vida. Tudo que vem para nós é porque podemos arcar. Ouvi um repórter dizer que se fosse em outro país seria muito pior e que estava admirado por ver tanta organização em  meio ao caos. Esse repórter também disse que ficou impressionado ao ver uma senhora separando o lixo de sua casa, jogado papel no cesto de papel, plástico no lugar do plástico... em meio à tanto destroço, sujeira, perdas, mortes, ela ainda tinha a organização, a disciplina e jogava o lixo separadamente.

Essas declarações me chamaram a atenção para o real sentido de tudo isso.

Penso que a nação com maior capacidade  de nos ensinar que essa vida é efêmera, que por mais que tenhamos uma super tecnologia, se não tivermos outros valores mais nobres não poderemos evoluir é o Japão. 

Tudo isso vem para nos ensinar. Imaginem se fosse aqui no nosso Brasil! Nós, mesmo nos dias mais tranquilos muitas vezes jogamos todos os dias lixo nas ruas, nas praias, imagina em meio a um tsuname! Se a onda não nos matasse, morreríamos atolados em nosso próprio lixo.

Podemos tirar inúmeras lições de tudo isso. Não nos limitemos em assistir ao telejornal e pensar: - Nossa! Que tragédia! Temos que fazer a nossa parte, seja tirando lições como separar nosso lixo, como também exercitando  o bálsamo da oração por nossos irmãos que estão vivendo toda essa tragédia. E nessa oração, lembremos também de agradecer a Deus tudo o que temos.

Uma Onda Sobre o Japão pode fazer nascer um Mundo de Paz.

CINCO MENINOS - música de Daniella Mercury

Busquei vocês no fundo
busquei vocês no mundo
no amor pra me embalar

Busquei vocês no fundo (mundo)
busquei vocês em tudo
até quando quis negar

Pai e mãe, um dengo, um ai
pai e mãe, um dengo
mãe e pai, uma dengo, um a
iquando tá doendo

Mãe e pai, um dengo, um ai
pai e mãe, um dengo
pai e mãe, um dengo, um ai
os filhos tão crescendo

São cinco meninos
são cinco destinos
cinco histórias pra contar
e um coro pra cantar

São cinco meninos
três meninas, dois meninos
tantos netos pra brincar
e a bisneta pra chegar

São cinco meninos
são cinco destinos
todos filhos de Oxalá
da Bahia de Orixá

São cinco meninos
são cinco destinos
e uma orquestra pra tocar
e a familia para alegrar

São cinco meninos
três meninas, dois meninos
cinco notas pra cantar
tanto amor pra festejar

São cinco meninos
três meninas, dois meninos
de Vó Olga e Edgard
Vô Fernando e Mamá

Liliana e Antoninho
com amor fizeram um ninho
dó, ré, mi, fá, sol, si, lá

DONA DO DOM - música de Chico César

Dona do dom que Deus me deu
Sei que é ele a mim que me possui
E as pedras do que sou dilui
E eleva em nuvens de poeira
Mesmo que às vezes eu não queira
Me faz sempre ser o que sou e fui
Eu quero, quero, quero, quero ser sim
Esse serafim de procissão do interior
Com as asas de isopor
E as sandálias gastas como gestos de um pastor
Presa do dom que Deus me pôs
Sei que é ele a mim que me liberta
E sopra a vida quando as horas mortas
Homens e mulheres vêm sofrer de alegria
Gim, fumaça, dor, microfonia
E ainda me faz ser o que sem ele não seria
Eu quero, quero, quero, é claro que sim
Iluminar o escuro com meu bustiê carmim
Mesmo quando choro
E adivinho que é esse o meu fim
Plena do dom que Deus me deu
Sei que é ele a mim que me ausenta
E quando nada do que eu sou canta
E o silêncio cava grotas tão profundas
Pois mesmo aí na pedra ainda
Ele me faz ser o que em mim nunca se finda
Eu quero, quero, quero, quero ser sim
Essa ave frágil que avoa no sertão
O oco do bambu
O Apito do acaso
A flauta da imensidão

Texto enviado por minha amiga Mônica Luêli

De que é feito este sentimento? Engraçado, eu sempre fiquei pensando em que momento da vida foi criado esse sentimento....a amizade. Quem será que compôs o primeiro par de amigos da face da terra? Fico imaginando que eles devem ter tido muitas dificuldades nesse relacionamento, afinal, foram os pioneiros em dar carinho, aparar arestas, serem muitas vezes incompreendidos e ainda assim estarem sempre de braços abertos para receber o outro quando preciso. Bom, mas o tempo passou e hoje já sabemos muitas coisas sobre amizade. Há de se entender que a amizade não é algo somente que nos traz alegrias e esse é o maior desafio dela. Há de se aceitar que se pode ter amigos diferentes de nós, em raça, religião, temperamento, criação, cultura. Isso na verdade não é importante na amizade, nem chega a ser um obstáculo. Há de se saber que as regras principais da amizade são o respeito, a consideração, a tolerância e a humildade. O respeito é primordial, aliás em qualquer tipo de relacionamento ele se faz necessário. Pessoas têm seus limites e esses limites devem sempre ser respeitados. O fato de termos amizade e intimidade com alguém , não nos dão o direito de violar certas regras que estão implícitas em uma amizade. A consideração é um fator muito importante também. Não adianta sermos tudo de bom para alguém e nos momentos mais delicados e necessários para esse alguém, não termos a consideração que se resume na atenção de vida. Espera-se mesmo que a amizade, como qualquer outro sentimento, seja uma via de mão dupla. Não existe a possibilidade de só darmos,jamais recebermos e ainda assim sermos realizados nesse sentimento. Não se trata de um toma lá dá cá, mas se trata de um eu me lembro quando eu precisei e você esteve comigo, portanto agora você precisa e eu estou aqui, e isso há de ser feito com um sorriso nos lábios e muito amor no coração. A tolerância, talvez seja essa a parte principal. Há de se entender que nenhum ser humano vive em total estado de bom humor a vida toda. Haverá dias que os ânimos não estarão bons, o coração de um deles não estará bem. Isso sem contar que as pessoas em geral têm os mais diversos tipos de temperamentos e portanto de atitudes. Há de se saber que para se ter um amigo, alguns momentos desagradáveis dele teremos que suportar, passar por cima mesmo, ignorar, sabendo inclusive que ele em algum instante fará o mesmo por nós se for amizade verdadeira o que ele sente. Há de se saber, aceitar e entender, que a perfeição em termos de ser humano não existe, cometemos todos, diversas vezes, falhas, enormes falhas. Nenhum de nós é o rei da verdade, nenhum de nós está certo o tempo todo... em algum momento o nosso amigo é que será a parte certa e por mais que o nosso orgulho nos impeça de dizer, teremos que aceitar. A humildade há de precisar se fazer presente sempre. Amigos que não convivem com isso, dificilmente conseguirão levar esse relacionamento avante. Há de se ter humildade pra dizer coisas simples: Eu não sei,você me ensina? Eu não consigo,você me ajuda? Eu não posso, tenho medo, você vai comigo? Eu errei,você me perdoa? Eu me arrependi, você me desculpa? Eu não fui fiel a você, me dá outra chance? Eu disse o que não devia, você pode esquecer? Eu ando negligenciando nossa amizade, você me permite recuperar esse tempo perdido? Amigos não se orgulham de ter orgulho, eles se orgulham é de passar por cima dele no momento que se fizer necessário. Orgulho de amigos tem que estar em tê-los como amigos e em poder dizer a qualquer um: Sim, ele tem um milhão de defeitos, comete mil erros, falha muitas vezes... mas é meu amigo! · ... e nessa última frase....mas é meu amigo está implícito, e portanto, apesar de tudo, é com ele que conto na hora da dor e na hora da alegria. Ser humilde numa amizade não significa se humilhar, significa provar ao outro o seu grau de importância na nossa vida. Por fim, uma amizade há de ter altos e baixos sim, há de atravessar furacões, cair em abismos, há de se despedaçar, se arrastar, ser vulnerável... mas se for amizade de verdade, há de voltar, envolta em ferimentos, apoiada numa bengala, sangrando até... e há de encontrar o seu companheiro com o curativo nas mãos, amor no coração e disposto a dar o perdão! Ser amigo é todos os dias aprender alguma coisa nova, é sempre ter algo de que se arrepender, por alguma coisa que se deixou de fazer num momento em que teria sido importante ter feito. Ser amigo é principalmente dividir uma emoção, saber acalentar um coração e deixá-lo voar pra longe de nós quando ele precisar. Mas ser amigo é especialmente se recolher num cantinho e esperar esse coração voltar pra nossa mão no momento em que ele achar que é bom. 

LENDA DOS DIAMANTES

Um casal de índios vivia, juntamente com sua tribo, à beira de um rio da região Centro-Oeste. Ele, um guerreiro poderoso e valente, chamava-se Itagibá, que significa "braço forte". Ela, uma jovem e bela moça, tinha o nome de Potira, que quer dizer "flor". Viviam os dois muito felizes, quando sua tribo foi atacada por outros selvagens da vizinhança. Começou a guerra e Itagibá teve que acompanhar os outros guerreiros que iam lutar contra o inimigo. Quando se despediram, Potira não deixou cair uma só lágrima, mas seguiu, com o olhar muito triste, o marido que se afastava em sua canoa que descia o rio. Todos os dias, Potira, com muita saudade, ia para a margem do rio, esperar o esposo. Passou-se muito tempo. Quando os guerreiros da tribo regressaram à sua taba, Itagibá não estava entre eles. Potira soube, então, que seu marido morreu lutando bravamente. Ao receber essa notícia, a jovem índia chorou muito. E passou o resto da vida a chorar. Tupã, o deus dos indíos, ficou com dó e transformou as lágrimas de Potira em diamantes, que se misturaram com a areia do rio. É por isso, dizem, que os diamantes são encontrados entre os cascalhos e areias do rio. Os diamantes são as lágrimas de saudade e de amor da índia Potira.

SCRAP ENVIADO POR MINHA AMIGA ISABELA NIELLA

Richard Allens escreveu um poema que diz o seguinte:Quando ames, dá tudo o que tenhasE quando tenhas chegado ao teu limite, dá ainda maisE esquece a tua dor.Porque frente à morte, só o amor que tenhamos dado e recebido é que contará. Todo o mais: as vitórias, as lutas, os embates ficarão esquecidos em nossas reflexões.E conclui o poeta:E se tenhas amado bem, então tudo terá valido a pena.E o prazer que encontrarás nisso durará até o final. Porém, se não o tenhas feito, a morte sempre te chegará muito rápida, e afrontá-la será por demais terrível.

POEMA DA GRATIDÃO

Senhor Jesus, muito obrigado!Pelo ar que nos dás,Pelo pão que nos deste,Pela roupa que nos veste,Pela alegria que possuímos,Por tudo de que nos nutrimos.
Muito obrigado pela beleza da paisagem,Pelas aves que voam no céu de anil,Pelas Tuas dádivas mil!
Muito obrigado, Senhor!Pelos olhos que temos…Olhos que vêm o céu,Que vêm a terra e o mar,Que contemplam toda beleza!Olhos que se iluminam de amorAnte o majestoso festival de corDa generosa Natureza!

E os que perderam a visão?Deixa-me rogar por elesAo Teu nobre Coração!Eu sei que depois desta vida,Além da morte,Voltarão a ver com alegria incontida…
Muito obrigado pelos ouvidos meus,Pelos ouvidos que me foram dados por Deus.Obrigado, Senhor, porque posso escutarO Teu nome sublime, e, assim, posso amar.Obrigado pelos ouvidos que registam:A sinfonia da vida,No trabalho, na dor, na lida…O gemido e o canto do vento nos galhos do olmeiro,As lágrimas doridas do mundo inteiroE a voz longínqua do cancioneiro…
E os que perderam a faculdade de escutar?Deixa-me por eles rogar…Eu sei que no Teu Reino voltarão a sonhar.
Obrigada, pela minha voz.Mas também pela voz que ama,Pela voz que canta,Pela voz que ajuda,Pela voz que socorre,Pela voz que ensina,Pela voz que ilumina…E pela voz que fala de amor,Obrigado, Senhor!
Recordo-me, sofrendo, daquelesQue perderam o dom de falarE o teu nome sequer podem pronunciar!…Os que vivem atormentados na afasiaE não podem cantar nem à noite, nem ao dia…Eu suplico por elesSabendo que mais tarde,No Teu Reino, voltarão a falar.
Obrigado, Senhor, por estas mãos, que são minhasAlavancas do amor, do progresso, da redenção.Agradeço pelas mãos que acenam adeuses,Pelas mãos que fazem ternura,E que socorrem na amargura;Pelas mãos que acarinham,Pelas mãos que elaboram as leisE pelas que as feridas cicatrizamRetificando as carnes partidas,A fim de diminuírem as dores de muitas vidas!Pelas mãos que trabalham o solo,Que amparam o sofrimento estancam lágrimas,Pelas mãos que ajudam os que sofrem,Os que padecem…Pelas mãos que brilham nestes traços,Como estrelas sublimes fulgindo nos meus braços!
… E pelos pés que me levam a marchar,Ereto, firme a caminhar,Pés da renúncia que seguemHumildes e nobres sem reclamar.
E os que estão amputados, os aleijados,Os feridos e os deformados,Os que estão retidos na expiaçãoPor crimes praticados noutra encarnação,Eu rogo por eles e posso afirmarQue no Teu Reino, após a lidaDesta dolorosa vida,Poderão bailarE em transportes sublimesCom os seus braços também afagar.Sei que lá tudo é possívelQuando Tu queres ofertar,Mesmo o que na Terra parece incrível!
Obrigado, Senhor, pelo meu lar,O recanto de paz ou escola de amor,A mansão de glóriaOu pequeno quartinho,O palácio ou tapera,O tugúrio ou a casa de miséria!Obrigado, Senhor,Pelo amor que eu tenho ePelo lar que é meu…
Mas, se eu sequerNem um lar tiverOu teto amigo para me abrigarNem outra coisa para me confortar,Se eu não possuir nada,Senão as estrelas e as estradas,Como sendo o leito de repousoE o suave lençol,E ao meu lado ninguém existir,Vivendo e chorando sozinho ao léu…Sem um alguém para me consolarDirei, cantarei, ainda:Obrigado, Senhor, porque te amoE sei que me amas,Porque me deste a vidaJovial, alegre, por Teu amor favorecida…Obrigada, Senhor, porque nasci,Obrigado, porque creio em Ti.
… E porque me socorres com amor,Hoje e sempre,Obrigado, Senhor!

Psicografia de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito de Amélia Rodrigues

QUEM SÃO NOSSOS PAIS?

Quando abrimos os olhos, neste mundo, vimos debruçados sobre nosso berço, duas pessoas especiais: nosso pai e nossa mãe.  
Nos primeiros anos nos sentimos dependentes deles. E, mesmo o simples fato de eles estarem a nos olhar, se constituía em segurança para nós.  Assim, aprendemos a andar, amparados pelos seus braços. Nossos machucados receberam curativos e beijos.  Aprendemos a andar de bicicleta, enfrentamos as ondas do mar, as águas da piscina.  Suas mãos nos conduziram à escola e quando fomos ali deixados pela primeira vez, pareceu que algo se quebrou dentro de nós.  Estaríamos sendo abandonados?  
Contudo, ao final do dia, retornamos ao lar e aprendemos que a escola era somente um lugar para estar algumas horas.  
Era um lugar para aprender, para fazer amizades, para crescer.  Mas sempre havia um lugar para voltar: nosso lar.
O aconchego da família, a segurança paterna, o carinho materno.  À medida que os anos foram se somando, deixamos de ser dependentes. Andamos com nossos pés, agimos com nossa vontade, alçamos vôos mais altos, ou rasos.  E, alguns de nós, passamos a olhar os pais de forma diferente. Quem são eles para desejarem comandar a nossa vida?  Quem são eles para dizerem o que devemos ou não fazer?  Quem são?  Nossos pais são Espíritos que, quase sempre, guardam relações afetivas conosco de longa data. Amigos que aceitam nos receber como filhos, desejando encurtar distâncias entre nós e o progresso.  Espíritos que se dispõem a nos oferecer um corpo, a nos proteger, a nos amar.  Exceções existem, é verdade. Espíritos não tão amigos que se reencontram no cadinho doméstico para ajustes do pretérito um tanto nebuloso.  Mesmo assim, eles nos moldaram um corpo, permitindo-nos a reentrada no mundo carnal, e lhes devemos ser gratos.  Mas, se desejam saber aonde vamos, com quem vamos, nesses tempos de tanta violência, é porque conosco se preocupam.  Se nos estabelecem horários para o retorno ao lar, se nos procuram quando nos retardamos, é porque a nossa segurança os preocupa.  
Se insistem conosco para que estudemos mais, nos esforcemos mais, é porque, mais experientes pela maturidade que ainda não temos, nos desejam ver galgar degraus de sucesso.  Se nos impõem disciplina, se nos exigem atitudes comedidas, é porque desejam colaborar com nosso progresso.  Para isso, Deus nos confiou à sua guarda.  E porque esse compromisso está registrado em sua memória espiritual, tanto quanto pelos laços de afeto que nos unem, eles se importam conosco.  
Pensemos nisso e antes de reclamarmos tanto, olhemos nossos pais com gratidão.  Vivamos com eles o melhor possível. Afinal, não estarão sempre conosco.  
É possível que logo mais eles se transfiram para a espiritualidade, cumprida sua missão.  Vivamos usufruindo o melhor da sua companhia, da sua sabedoria, dos seus afagos.  
Amanhã, quando não estiverem mais conosco, teremos doces lembranças para alimentar a nossa saudade.  
( Texto extraído do site www.reflexao.com.br)

GYSA - MÚSICA QUE LUCIANO VIANNAH FEZ PRA MIM

Ontem
 A noite escura foi tão clara 
 Com o brilho do seu lindo olhar
Ilumina o amor
Hoje sou cego se não te vejo
E vivo pra morrer de amar você
Me ensina a não andar
 Quando é preciso pressa
De chegar em algum lugar
Se estou perto de você
Canta que tua alma males espanta
E cala a alma quando precisar 
Fascinar a dor
Gysa, você é meu giz que apaga dores
E eu sou o teu cantador que compõe você
É uma flor, é o amor
Que percorre em Ti
E transborda em mim
Se estou perto de Gysa

O QUE É ARTRITE REUMATOIDE

A artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica grave, debilitante, com localização variada mais comumente nas articulações sinoviais e tecidos periarticulares, que causa dores e deformidades progressivas e é considerada incurável atualmente.

A expectativa de vida pode ser reduzida tanto em homens como em mulheres com artrite reumatoide. Os pacientes com o tipo mais grave da doença apresentam as mais altas taxas de mortalidade; por essa razão, muitos reumatologistas estão desenvolvendo estratégias terapêuticas mais agressivas para essa doença.

É muito frequente, aproximadamente 10% das manifestações articulares são causadas pela artrite reumatoide. A origem da doença está relacionada com distúrbios emocionais ou ao sistema imunológico (autoimune).