A burocracia em alguns casos, torna-se "burrocracia". Preferem gastar mais do que implementar uma nova solução para uma nova situação-problema. Como eles dizem, o meu caso é atípico, nunca houve um caso dessa natureza.
Porém, estão procurando me encaixar em perfis já traçados, já existentes no sistema de auxílios. Aí a coisa demora a ser resolvida.
Se as instituições enxergassem você como um ser humano que não é apenas mais um entre milhões, tudo ficaria mais fácil e todos sairiam ganhando.
No caso do ambiente escolar, ganhariam os alunos, pois a instituição enxergaria suas necessidades pessoais, para que fosse assegurado o seu direito a frequentar a escola.
A escola também ganharia por estar avançando no acolhimento e na concretização do quesito tão discutido, debatido, porém não tão praticado, que é a acessibilidade para todos às Instituições de ensino. E estaria realmente cumprindo além de seu papel social, a Lei.
Pois é, Acessibilidade é Lei, Educação para Todos também é Lei.
Como termos na prática uma "educação para todos" se não modificarmos os paradigmas? Acho que sem a adoção dessa conduta por parte das instituições de ensino torna-se bem mais difícil a Educação para Todos.
É Impossível Educação para Todos sem se observar o Todo como o conjunto das individualidades, com necessidades, características distintas. É preciso um olhar atento, cuidadoso e vontade de suprir as necessidades dos "diferentes", enxergando o corpo discente além de um número de matrícula.
Lembrando que as limitações, nesse caso, eu reconheço que as tenho. Limitações físicas.
Porém não são essas limitações os motivos que dificultam a realização de várias coisas que são comuns, corriqueiras, e que fazem parte do cotidiano da sociedade, como por exemplo ir e vir, mas sim as barreiras de um sistema que reclama mudanças urgentes.
Limitação é diferente de Barreira!
